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COPA ECA um exemplo de como crianças e adolescentes podem aprender sobre direitos brincando

Escrito por Douglas Cavalcante

Evento une debate sobre o Estatuto da Criança e Adolescente com diversão e esporte


Nesta sexta-feira dia 26 de julho aconteceu mais uma edição da COPA ECA, evento já tradicional, idealizado e produzido pela UNAS em comemoração ao Estatuto da Criança e Adolescente, lei que dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente e que neste ano completou 34 anos de sua criação.

Com um dia cheio de atividades e brincadeiras mais de 700 crianças e adolescentes participantes dos CCA’S – Centros para Crianças e Adolescentes da UNAS estiveram presentes, entre partidas de futebol, pula-pula, pebolim, ping-pong, dança o destaque ficou para a coletividade e a diversão. Ingrid Marcela de 10 anos e Ana Beatriz de 11 anos são educandas do CCA Imperador e nos contam como foi o dia para elas. “Gostei muito dos brinquedos, das brincadeiras, são muitas crianças e está sendo muito legal” destaca Ingrid. Ana que participa da Copa Eca desde os 6 anos de idade conta “Estou adorando estar na torcida e animando os jogos do CCA Imperador”.


Natalia Lopes, 25 anos é Coordenadora Pedagógica do CCA Plácido Filho e explica o importante trabalho por trás da Copa ECA “Na verdade é um processo que a gente faz ao longo do ano, pois a temática dos direitos humanos perpassa todo nosso trabalho, então a gente faz o debate sobre o Estatuto da Criança e Adolescente de uma forma lúdica, para que as crianças tenham compreensão sobre quais são seus deveres e direitos, e de que forma seus direitos estão sendo assegurados e também de que forma elas podem reivindicar os direitos que não estiverem sendo assegurados. A Copa ECA é um evento que vem de encontro a tudo isso, trazendo um dia de esporte e lazer e garantindo assim um direito das crianças e através disso mostrando para as crianças a demonstração que o esporte é um meio de coletividade, parceria e muito além da competição, promovendo essa interação entre todos os CCA’s da UNAS.”

Entre as garotas tivemos excelentes jogos e muita disputa em quadra, mas além do jogo o destaque ficou por conta da representatividade. Mariana Aparecida de 13 anos destacou que a Copa Eca é um espaço importante para ela “Muitas vezes eu vou nos lugares e não me deixam jogar, e aqui na Copa ECA eu posso, nosso time é formado por todas as meninas”.



Entre as partidas de futebol para as turmas de 06 a 10 anos, uma semifinal eletrizante entre o CCA Georgina e CCA 120 pode ser vista na quadra. Mateus Benavides 09 de anos foi o goleiro do CCA Georgina e destaca “Eu estou gostando muito de ajudar no gol, é a segunda vez que sou goleiro na Copa Eca e esse ano a gente foi para a final”. 

“Todos os eventos que a gente faz para as crianças o mais emocionante é olhar no olhinho delas e ver aquele brilho no olhar e toda aquela empolgação por todo esse processo, aqui a Copa Eca é o produto final, onde a gente tem a certeza que o nosso trabalho está sendo verdadeiramente efetivado”. Destaca Natalia Lopes.

Para além dos bons jogos, e de todas as brincadeiras, a mensagem da Copa ECA esteve simbolizada em cada abraço entre as crianças em cada sorriso, no orgulho em representar um artigo do Estatuto da Criança e Adolescente.  


Danubia Araújo, 37 anos é Coordenador do CCA 120 e já esteve presente em cinco edições da Copa ECA e fala sobre a emoção envolvida “O que mais me emociona é ver a crianças tendo um dia de lazer completo com brincadeiras e alimentação, todos empolgados nos jogos, torcendo e vendo os amigos jogar sem esse caráter de competição se divertindo”.

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