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Movimentos e coletivos de Mulheres ocupam a Casa da Mulher Brasileira e promovem 'inauguração po

Casa da Mulher Brasileira em São Paulo está pronta desde novembro de 2016 e até o momento é mantida fechado pela prefeitura.

O Movimento de Mulheres de Heliópolis e Região em conjunto com diversos movimentos e coletivos de mulheres ocuparam na manhã deste domingo (29) a Casa da Mulher Brasileira, localizado no bairro do Cambuci, em São Paulo. O ato representa uma “inauguração popular” do espaço. A Casa da Mulher Brasileira é um equipamento público destinado ao atendimento das mulheres em situação de violência. O prédio fica na Rua Vieira Ravasco e está pronto desde novembro de 2016, sua inauguração estava prevista para o início deste ano, mas até o momento segue fechado pela atual gestão do prefeito João Dória (PSDB). A estrutura foi financiada com verba liberada em 2013 pelo governo da então presidenta Dilma Rousseff. O projeto previa ainda repasse de dinheiro para custear a manutenção, a compra de mobiliário, a vigilância e a administração da casa por dois anos. A partir daí, a prefeitura e o governo do estado assumiriam os gastos. O contrato de empenho para custeio da casa pelo governo federal, foi no valor de R$ 13.569.430,11.

Mulheres ocupam Casa da Mulher Brasileira em São Paulo é reivindicam sua inauguração

A inauguração popular contou com a participação de cerca de 300 mulheres de diversos movimentos e coletivos que realizaram a limpeza do local, oficinas sobre temáticas relacionados a proteção de gênero. Além de uma programação com rádio web montada dentro da casa. Nesta segunda-feira (30), as mulheres pretendem sair em marcha até a prefeitura para denunciar a precarização da política de combate e enfrentamento à violência e entregar documento com reivindicações às autoridades. A casa da mulher brasileira fica na Rua Vieira Ravasco, 26 no Cambuci.


O Projeto

A Casa da Mulher Brasileira é um projeto que reuni no mesmo espaço todos os serviços de atendimento às mulheres vítimas de violência. Nas casas funcionam uma delegacia da mulher, um juizado de vara especializada em violência contra mulher, uma promotoria de Justiça, além de locais apropriados para atendimento psicossocial, um alojamento para as mulheres que chegam na casa e locais de capacitação para emprego e geração de renda, em parceria com o Sistema S, para que a mulher possa romper o ciclo de violência.

 

Movimentos Participantes da Ação:

Movimento de Mulheres de Heliópolis e Região

Marcha Mundial das Mulheres

Central de Movimentos Populares

União dos Movimentos de Moradia de São Paulo

Movimento dos Atingidos por Barragens

Movimento Sem dos Trabalhadores Rurais Sem Terra

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