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UNAS Heliópolis e Região

Costureiras de Heliópolis irão produzir máscaras de proteção ao Covid-19

A meta é produzir 3 mil máscaras de pano por dia

A UNAS se juntou ao movimento "Heróis Usam Máscaras", e reuniu costureiras de Heliópolis para a produção de máscaras de pano que irão ajudar a população a se proteger do Covid-19, o projeto é uma parceria entre a organização o Instituto BEI e o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza.


"A ideia é fazer uma verdadeira operação de salvar vidas, pra gente proteger o outro e se proteger também. Estamos nos antecipando para salvar a nossa população porque o impacto do coronavírus em uma periferia é muito grande por conta da geografia do nosso espaço. Queremos fazer a prevenção para evitar a multiplicação dos casos", diz Cleide - Presidenta da UNAS.

O projeto integra o movimento "Heróis Usam Máscaras" que é uma iniciativa conjunta dos bancos Bradesco, Itaú e Santander que estão doando recursos para apoiar a produção de máscaras de tecidos para serem entregues à órgãos de saúde e comunidades vulneráveis.


Em Heliópolis o projeto conta com 64 costureiras, que trabalham por 8 horas com remuneração de R$100,00 por dia. Cinquenta delas trabalham de casa e outras quatorze que não tem máquina de costura, trabalham em uma carreta, localizada no CEU Heliópolis.

 

"Esse projeto caiu como uma mão na roda. Antes de começara costurar eu já estava em desespero sem saber como ganhar dinheiro para sustentar a casa e pagar as contas no fim do mês. Agora eu me acalmei e estou rezando para que isso passe logo e tudo possa se normalizar", diz Salete Barboza, de 48 anos. Salete é autônoma mora em Heliópolis com a esposa, que está desempregada, e a enteada de 6 anos, e vê no projeto uma oportunidade de gerar renda e ajudar sua comunidade.

 

Para Matilde Almeida, de 44 anos, moradora de Heliópolis e costureira há 26 anos, o projeto é muito importância. "É muito triste o que estamos vivendo, não estou contando com o dinheiro, nesse momento o que podemos fazer é prevenir, pois ainda não existe um remédio. Estou aqui pois meu trabalho pode ajudar, podemos salvar vidas! " ressalta.

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